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Ao ler o Público deste Domingo, dei-me conta de algumas cartas de leitores, "queixando-se" das mudanças que o seu jornal de sempre sofreu. Fiquei, então, com vontade de dar a minha opinião!Tenho 22 anos e comecei a "ler" o Público era eu muito pequenina. O meu pai (infelizmente já falecido) era assíduo leitor do jornal, e eu aproveitava sempre para espreitar a tira do "Calvin & Hobbes" enquanto ele empunhava o jornal bem alto à frente dos seus olhos.
Os anos passaram e virei eu, perto dos 17 anos, a fiel seguidora do Público. Entrei na faculdade, e as horas matutinas do meu dia iniciavam-se com a leitura do meu Público na estação de comboio e, como sempre, virava o meu jornal e a primeira coisa que lia era o meu querido Calvin! Pois é... A partir do lançamento do novo Público, numa segunda-feira, procurei o Calvin por todo lado, na confusão já conhecida dos transportes públicos às 7 da manhã, e nada. Iniciei uma busca intensiva, procurando por todas as páginas o meu querido Calvin, e só o encontrei após algum esforço e, principalmente, desconsolo.De todas as mudanças que o Público sofreu (e digo sofreu porque este era o jornal que mais me agradava visualmente, com as suas imagens a preto e branco, o seu título imponente mas simples no topo central da página) esta foi a que mais me magoou, pois apesar de todas elas, o que mais me incomoda é não poder ler o meu Calvin, na correria de apanhar o comboio pela manhã.
Lara Ribas
Os anos passaram e virei eu, perto dos 17 anos, a fiel seguidora do Público. Entrei na faculdade, e as horas matutinas do meu dia iniciavam-se com a leitura do meu Público na estação de comboio e, como sempre, virava o meu jornal e a primeira coisa que lia era o meu querido Calvin! Pois é... A partir do lançamento do novo Público, numa segunda-feira, procurei o Calvin por todo lado, na confusão já conhecida dos transportes públicos às 7 da manhã, e nada. Iniciei uma busca intensiva, procurando por todas as páginas o meu querido Calvin, e só o encontrei após algum esforço e, principalmente, desconsolo.De todas as mudanças que o Público sofreu (e digo sofreu porque este era o jornal que mais me agradava visualmente, com as suas imagens a preto e branco, o seu título imponente mas simples no topo central da página) esta foi a que mais me magoou, pois apesar de todas elas, o que mais me incomoda é não poder ler o meu Calvin, na correria de apanhar o comboio pela manhã.
Lara Ribas