COMENTÁRIOS - 36
Sou leitora regular do Público e compreendo a necessidade que sentiram de lhe mudar o grafismo e de “refundar” o jornal.
Esperei 15 dias antes de me pronunciar para tentar habituar-me ao novo formato e quebrar alguma natural resistência à mudança.
Mas já passou tempo suficiente para concluir que tenho saudades do antigo Público, pelo menos ao nível editorial.
O novo jornal tem, de facto, um grafismo mais atraente e é bem vindo. Gosto também do colorido, mas peca por fotos demasiado grandes e por um P2 “poluído” com excesso de imagens.
O mais grave, porém, é ao nível das notícias que é, afinal, aquilo que é o “core” do jornal. E o que se passa é grave: o Público noticia menos e aprofunda menos.
Como todos os leitores, não leio o jornal de ponta a ponta e fico-me pelos títulos e legendas na maior parte das páginas. Mas os artigos que leio (porque me interessam), leio-os até ao fim. Agora sabem-me a pouco. São demasiado pequenos e não contextualizam. Para isso, leio no autocarro os jornais gratuitos ou então contento-me com as notícias curtas dos sites de informação.
Gostei da ideia do P2, de um caderno onde se analisassem e se aprofundassem as notícias que não são do dia. Mas acho que aquilo é uma mistura do extinto Y com Cultura e fait divers. É, na minha opinião, a coisa menos interessante do novo Público.
E o antigo Local Lisboa parece-me ter menos páginas e menos notícias.
Quanto à Economia, claramente, não me parece uma aposta do jornal, ao contrário do que acontece no Diário de Notícias.
Ah, e por favor, aquele rodapé ao contrário, no cimo das páginas, é comparável aos rodapés das televisões. Para que serve aquilo?
Louvo a atitude do Provedor em publicar as opiniões que vai recebendo, mas penso que é chegada a hora de ele próprio se pronunciar.
Atentamente
Manuela Silva
Esperei 15 dias antes de me pronunciar para tentar habituar-me ao novo formato e quebrar alguma natural resistência à mudança.
Mas já passou tempo suficiente para concluir que tenho saudades do antigo Público, pelo menos ao nível editorial.
O novo jornal tem, de facto, um grafismo mais atraente e é bem vindo. Gosto também do colorido, mas peca por fotos demasiado grandes e por um P2 “poluído” com excesso de imagens.
O mais grave, porém, é ao nível das notícias que é, afinal, aquilo que é o “core” do jornal. E o que se passa é grave: o Público noticia menos e aprofunda menos.
Como todos os leitores, não leio o jornal de ponta a ponta e fico-me pelos títulos e legendas na maior parte das páginas. Mas os artigos que leio (porque me interessam), leio-os até ao fim. Agora sabem-me a pouco. São demasiado pequenos e não contextualizam. Para isso, leio no autocarro os jornais gratuitos ou então contento-me com as notícias curtas dos sites de informação.
Gostei da ideia do P2, de um caderno onde se analisassem e se aprofundassem as notícias que não são do dia. Mas acho que aquilo é uma mistura do extinto Y com Cultura e fait divers. É, na minha opinião, a coisa menos interessante do novo Público.
E o antigo Local Lisboa parece-me ter menos páginas e menos notícias.
Quanto à Economia, claramente, não me parece uma aposta do jornal, ao contrário do que acontece no Diário de Notícias.
Ah, e por favor, aquele rodapé ao contrário, no cimo das páginas, é comparável aos rodapés das televisões. Para que serve aquilo?
Louvo a atitude do Provedor em publicar as opiniões que vai recebendo, mas penso que é chegada a hora de ele próprio se pronunciar.
Atentamente
Manuela Silva