COMENTÁRIOS - 29
Exmo. Senhor,
Fui, desde o 1º número e até agora, leitora – e compradora – diária do Público. Agora, depois de o ter comprado e lido durante alguns dias após a recente remodelação, deixei de ser. Não por desgostar do novo grafismo, embora não o considere melhor do que o anterior também não o considero pior, mas porque o grafismo não foi a única mudança introduzida no jornal e o resto que mudou transformou o Público, que eu considerava o melhor jornal diário disponível no mercado, num jornal banal, igual, ou muito idêntico, a outros jornais diários existentes. Ficou mais leve em termos de informação, perdeu suplementos (mantendo, no entanto, o mesmo preço que tinha quando disponibilizava os suplementos), piorou em termos de erros e gralhas (notícias com as linhas finais cortadas, erros de ortografia, etc., etc.) e, por último, mas, para mim, não de somenos importância, reduziu de 2 para 1 a publicação de problemas de palavras cruzadas, de que sou apreciadora e que considero fazerem muito mais sentido como entretenimento num jornal, uma vez que são passatempos que envolvem conhecimento da língua portuguesa, do que o sudoku e o kakuro cuja publicação foi aumentada de 1 para 3, e que são meros exercícios de lógica.
Resta-me dizer que lamento muito que assim seja e que ficaria muito satisfeita se pudesse voltar a ter motivos para preferir o Público à restante oferta disponível, como preferi durante tantos anos.
Atentamente,
Manuela Albuquerque
Fui, desde o 1º número e até agora, leitora – e compradora – diária do Público. Agora, depois de o ter comprado e lido durante alguns dias após a recente remodelação, deixei de ser. Não por desgostar do novo grafismo, embora não o considere melhor do que o anterior também não o considero pior, mas porque o grafismo não foi a única mudança introduzida no jornal e o resto que mudou transformou o Público, que eu considerava o melhor jornal diário disponível no mercado, num jornal banal, igual, ou muito idêntico, a outros jornais diários existentes. Ficou mais leve em termos de informação, perdeu suplementos (mantendo, no entanto, o mesmo preço que tinha quando disponibilizava os suplementos), piorou em termos de erros e gralhas (notícias com as linhas finais cortadas, erros de ortografia, etc., etc.) e, por último, mas, para mim, não de somenos importância, reduziu de 2 para 1 a publicação de problemas de palavras cruzadas, de que sou apreciadora e que considero fazerem muito mais sentido como entretenimento num jornal, uma vez que são passatempos que envolvem conhecimento da língua portuguesa, do que o sudoku e o kakuro cuja publicação foi aumentada de 1 para 3, e que são meros exercícios de lógica.
Resta-me dizer que lamento muito que assim seja e que ficaria muito satisfeita se pudesse voltar a ter motivos para preferir o Público à restante oferta disponível, como preferi durante tantos anos.
Atentamente,
Manuela Albuquerque