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domingo, março 25, 2007 

COPIANÇO

“Venho, por este meio, mostrar a minha indignação com a peça apresentada nas páginas 6 e 7 do P2 (24/02/2007) como sendo da autoria da ‘jornalista’ Joana Amado.

De facto, trata-se tão somente de uma peça da REUTERS que foi traduzida para português. Sendo assim, no máximo poderia ser atribuída à dita jornalista o papel de tradutora.

Junto envio a peça da Reuteurs, publicada no dia antecedente ao Jornal PÚBLICO em vários sites (http://edition.cnn.com/2007/SHOWBIZ/Movies/02/23/oscar.ellen.reut/index.html - este ’link’ é para a versão da CNN) e peço-lhe que a compare com o texto do jornal.

A ordem dos actores que vão apresentar os prémios, as frases de Ellen DeGeneres, as citações das preocupações de audiência são TEXTUALMENTE IGUAIS.

É imensamente lamentável que um jornal com um tão paginoso Livro de Estilo ainda precise destas artimanhas para apresentar notícias ‘próprias’. Imensamente lamentável mesmo...”, escreve Pedro Maia, um leitor de Barcelona.

Os reparos são pertinentes, mas o provedor não reconhece ao leitor competências legais para determinar quem é ou não jornalista (i.e., “‘jornalista’” – escrito entre aspas).

A jornalista (uma das editoras do caderno P2) reproduziu inúmeros parágrafos de um despacho da agência noticiosa britânica Reuters sem os colocar entre aspas e sem mencionar a fonte.

Solicitei, portanto, um esclarecimento a Joana Amado.

“Não devia ter assinado esse texto. A ambição inicial para o artigo era maior do que aquilo que, por limitações de tempo e sobreposição de tarefas, consegui fazer. Cito três vezes a Reuters e cito a revista The Advocate (o primeiro artigo que me chamou a atenção para a história), mas devia ter citado mais. Reconheço que foi um erro não o ter feito”, respondeu a jornalista.

A jornalista tem o mérito de reconhecer que errou, mas as suas justificações são só parcialmente aceitáveis.

Joana Amado afirma que citou “
três vezes a Reuters”. É pena não o ter feito sistematicamente. É o mínimo que o provedor pode dizer.

O Livro de Estilo do jornal é peremptório: “
O PÚBLICO considera o plágio uma conduta absolutamente inaceitável. Todas as informações recolhidas em qualquer documento ou noutros órgãos de comunicação devem ser sempre devidamente atribuídas.”

A jornalista colocou, por exemplo, entre aspas oito palavras (antecedidas de: “escreve a Reuters”) antes e depois de reproduzir na íntegra (sem aspas e sem indicação da fonte) vários parágrafos do despacho da agência.

É uma opção incorrecta que induz o leitor em erro, levando-o a acreditar que tudo o resto era da autoria de Joana Amado.

Na realidade, a jornalista copiou (sem mencionar a fonte e quase sempre sem inserir quaisquer aspas) cerca de uma dezena de parágrafos (em parte ou na totalidade), o que representa mais de metade do texto da agência noticiosa.

Exemplos:
PÚBLICO:
“Mas em termos estilo, Degeneres não podia ser mais diferente de Goldberg ou dos seus dois antecessores imediatos, John Stewart e Chris Rock, os três conhecidos por um tipo de humor mais irreverente e arriscado”.
REUTERS: “But in terms of style, the easygoing DeGeneres, host of the weekday talk show ‘Ellen’, could not be more different from Goldberg or her two immediate Oscar predecessors, John Stewart and Chris Rock, all of whom are known for a more edgy, irreverent brand of humor”.

PÚBLICO:
“A escolha de Degeneres também parece marcar o fim da preocupação dos produtores da cerimónia em escolherem apresentadores (como Rock ou Stewart) que fossem mais apelativos para as audiências mais novas que cada vez ligam menos à noite dos Óscares.”
REUTERS: “Her choice also seemed to mark an end to Oscar producers’ preoccupation with picking hosts – such as Rock and Stewart – thought to be especially appealing to younger TV viewers who have increasingly shied away from the Oscars”.

CONCLUSÔES DO PROVEDOR

O Livro de Estilo do PÚBLICO (à semelhança das regras vigentes nos grandes jornais diários europeus) estipula de forma clara que “
a assinatura de um texto deve reflectir de forma rigorosa a sua autoria. Se há mais de uma participação para um dado texto, a ordem de assinaturas deve reflectir a contribuição de cada um dos autores. (...);
Os textos baseados em despachos de agências devem ser assinados de acordo com o tipo de contribuição do redactor que elaborou a notícia. Quando a sua contribuição se cingiu a uma mera tradução, adaptação e/ou edição do telex, a notícia deve mencionar apenas o nome da agência. Ex.: AFP, Reuters. (...);

Quando o resultado é um trabalho de fusão de dois ou mais despachos de agência, sem qualquer participação do jornalista além do trabalho de tradução, adaptação e/ou edição, a assinatura deve apenas referir as agências noticiosas envolvidas, segundo a ordem em que tenham contribuído para o texto final. (...);

É, pois, um erro grave, por exemplo, uma peça sobre um surto de cólera na Índia ser assinada em cima e, no fim, ‘com Reuters e AFP’, quando eram estas agências que tinham jornalistas no local e se citava testemunhos directos e pormenores de reportagens delas. Só coloca mal quem faz a apropriação indevida e, naturalmente, o jornal”.

À luz do Livro de Estilo do PÚBLICO e da transparência teria sido, portanto, preferível que a assinatura do texto referisse “Joana Amado com Reuters”. Pelo menos isso.
Essa formulação (que não demorava muito tempo a formular e não representava um aumento substancial do número de caracteres) teria evitado o protesto do leitor e a intervenção do provedor. E mais: teria tornado a leitura do artigo, decididamente, bem mais escorreita.

P.S. – O endereço electrónico do Provedor do Leitor do PÚBLICO é: provedor@publico.pt

Tem de haver um cuidado muito grande com casos destes e sobretudo evitar que eles se repitam.
Só desprestigiam o jornal.
Aplaudo a decisão desse leitor em ter denunciado o caso.
Só assim se avança...

...mas os casos de plágio repetem-se, e este é mais um incidente lamentável envolvendo jornalistas do Público em muito pouco tempo.

É impressão minha ou o Provedor foi agora mais brando do que com Clara Barata?...

E, se foi mais brando, por que o foi?

RESPOSTA DO PROVEDOR
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Caro Leitor Albano Assunção,
Agradeço o comentário que teve a amabilidade de me enviar.
O Leitor pergunta: “É impressão minha ou o Provedor foi agora mais brando do que com Clara Barata?”
É natural que tenha sido mais brando.

Permita-me formular os seguintes esclarecimentos:

Caso Clara Barata:
1- A jornalista reproduziu na íntegra um texto da Wikipedia (incluindo um parágrafo que se esqueceu de traduzir e foi publicado em inglês) sem mencionar a fonte e sem inserir quaisquer aspas;
2- Reproduziu vários parágrafos da revista New Scientist sem mencionar também a fonte;
3- Demonstrou alguma dificuldade (sic) em reconhecer os atropelos éticos praticados;

Caso Joana Amado:
O princípio questionado (o erro) é o mesmo (copianço e omissão das fontes), mas não tem exactamente a mesma dimensão (quanto ao número de fontes copiadas e ao espaço ocupado).

Todos os jornalistas erram, mas Joana Amado teve (ao contrário de Clara Barata) o mérito de reconhecer que errou. E teve ainda uma atitude cordial (por oposição aos insultos proferidos por Clara Barata).
É desnecessário epilogar...

Os melhores cumprimentos,
Rui Araújo
Provedor do Leitor do Público

Agradeço sinceramente a resposta do Provedor.

Fiquei esclarecido.

Respeitosamente,
Albano Assunção

Mas então agora criou-se um grave precedente: um jornalista no Público pode copiar que se for apanhado por um leitor, pede desculpa (ou é simpático com o Provedor) e já está tudo bem (até ao próximo episódio).

Que tal os directores e editores do jornal, para controlarem alguma coisa, pois também os considero culpados destas situações, começarem a, aleatoriamente e periodicamente, solicitarem aos jornalistas com uma peça para publicar (ou depois de ser publicada) que lhes apresente igualmente as fontes em que se baseou? Não acho que fosse "pidesco", pelo contrário, seria pedagógico. Pois exigiria mais dos jornalistas ao mesmo tempo que poderia servir para uma necessária formação contínua e evitar "coincidências" estranhas e erros normais.

RESPOSTA DO PROVEDOR
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Caro Leitor,

Agradeço o complemento.

Discordo da seguinte afirmação: “Mas então agora criou-se um grave precedente: um jornalista no Público pode copiar que se for apanhado por um leitor, pede desculpa (ou é simpático com o Provedor) e já está tudo bem (até ao próximo episódio).”
Interpretou erradamente as minhas palavras.

O provedor nunca afirmou que o facto de um jornalista pedir desculpa (ou ser simpático) significa que está tudo bem “até ao próximo episódio”.

Se estivesse tudo bem não havia casos de copianço (e acessoriamente crónicas do provedor sobre o tema).

O que o provedor disse e repete é o seguinte:

1- O plágio é um erro grave no plano ético;

2- Todos os jornalistas cometem erros, mas nem todos o reconhecem;

3- O facto de um jornalista reconhecer que errou permite-me pensar que tem consciência do erro e que evitará repeti-lo; considero que é um princípio de resposta. E ainda de profissionalismo, honestidade e humildade (que não nos ficam mal, provedor incluído).

Escreve o Leitor: “Que tal os directores e editores do jornal, para controlarem alguma coisa, pois também os considero culpados destas situações, começarem a, aleatoriamente e periodicamente, solicitarem aos jornalistas com uma peça para publicar (ou depois de ser publicada) que lhes apresente igualmente as fontes em que se baseou? Não acho que fosse "pidesco", pelo contrário, seria pedagógico. Pois exigiria mais dos jornalistas ao mesmo tempo que poderia servir para uma necessária formação contínua e evitar "coincidências" estranhas e erros normais.”

Permita-me formular mais uma tentativa de resposta:

1- A missão dos directores não passa – na minha opinião – pela revisão dos textos dos jornalistas;
2- Os editores deviam rever os textos, mas nem sempre isso é possível;
3- “Todas as informações recolhidas em qualquer documento ou noutros órgãos de comunicação devem ser sempre devidamente atribuídas” (in Livro de Estilo do Público).
4- Pedir ao jornalista para identificar as fontes?
Creio que a solução continua a passar por uma melhor formação (incluindo a nível da cidadania), o respeito dos princípios éticos e o profissionalismo. E a exigência que começa (ou que devia começar) em nós próprios.

Os melhores cumprimentos,
Rui Araújo
Provedor do Leitor do Público

Como "começador" deste pequeno debate (sou o Pedro Maia e este nick pode ser verificado como sendo o meu email pelo Provedor) gostaria de em primeiro lugar apreciar o Público pela vertente da disponibilidade para lidar com este caso de forma frontal e em toda a sua amplitude. A atitude auto-crítica pode ser vista tanto como um limite de onde n se passa para uma maior hecatombe do sentido ético como pode ser a pedra-angular para uma mais profunda revisão e construção de uma referência.

Escrevi já por várias vezes ao Director do Jornal com emails do contéudo do apresentado este Domingo. A reacção deste foi sempre, apesar dos links apresentados (como fiz com o Provedor), nula.

Portanto penso estar em posição priveligiada para não ficar particularmente optimista com esta apreciação do Provedor.

Sim, a jornalista foi chamada à pedra. E sim, assumiu que "pecou".

Mas, repare-se que é logo dito que o artigo era a pedra de toque para algo mais vasto (e não se pense que é por utilizar a palavra pedra pela 3ª vez neste comentário que estou a fazer um convite gratuito à lapidação, intelectual que seja ;) ). E, apesar de bem mais de 70% das palavras terem sido tiradas do artigo da Reuters, a notícia final acabou por ser a de uma enorme estátua dos Oscars a ocupar mais de 40% de duas páginas do jornal. Ora o artigo da Reuters foi colocado online na Quinta à noite, estava na Sexta na CNN... mmm... não é propriamente investigação feita de longe, pois não? Nem denota particular conhecimento dos Oscares da parte da Jornalista (não estou a dizer que não o tenha, estou a dizer que é o que sobressai da notícia depois de lida e comparada com o original da Reuters...).

A questão é, noutro aspecto, o rácio bang-for-the-buck. Ao comprar o Público que tipo de informação estou a obter? Informação fresca saída de investigação e análise? Ou um exercício de mero copy-www.freetranslation.com-acertar gramática-paste? E, quando tenho 40% da página ocupada com uma imagem, 10% com uma coluna atribuída à Reuters e 30% com com 70% de um artigo da Reuters o que distingue o Público de uma versão offline conveniente de um www.cnn.com? Isto deverá dar, em termos de lógica de racionalidade económica pura e simples, muito que pensar à Direcção.

Há um último aspecto que gostaria de apresentar aos que por cá comentaram (com primazia, obviamente, à minha juvenil amiga pessoal Andorinha): O artigo na CNN era apresentado como o título do ENTERTAINMENT de Sexta-Feira no site da CNN. Era uma referência quase imediata para qualquer leitor com um mínimo de leitura de informação em inglês. Não há aqui algo de profundamente preocupante quando não se trata de informação recuperada de uma fonte especializada (e como tal uma fonte que poderia até ter interesse por não ser mainstream, mesmo com os atropelos da sua referência) mas sim de uma fonte que está nos Favoritos de dezenas de milhares de internautas portugueses? E era precisamente aqui que residia a ironia do meu 'jornalista'. Não pretendia de forma alguma pôr em causa a competência e capacidades da jornalista em causa, que não conheço de lado nenhum nem contra quem me move acrimónia de alguma espécie. O que eu quero dizer é: o que é que está a ser dito do valor de um jornal quando o seu conteúdo está ao nível de uma fonte tão genérica como a CNN? E com que entusiasmo se abre um jornal no qual se assiste a esta deriva ( peço perdão pelo uso do chavão comunista) simplista? Dá-se um trabalho a uma jornalista, ela apresenta-o feito, é imprimido. Se calhar bem, ninguém vai traduzir de língua nenhuma e portanto está tudo bem. Se fôr descoberta a careca é uma questão de "muito trabalho" e responsabilização pessoal? Eu não compro o Jornal do A, B, C. Compro um jornal que é uma entidade e em que conto haja um determinado grau de exigência geral.

Dou um exemplo muito simples de exigência. A forma como o Público lidou com o processo Casa Pia. Era praticamente o único jornal que não alinhava no municiamento da opinião pública com fugas via Ministério Público. Podia ler sobre o processo sem me preocupar em estar a ser enchido de sound-bytes.

Mas há pouco tempo, no dia a seguir a uma decisão judicial na turbulência do caso da Universidade Independente já não houve problema nenhum em servir de correia de transmissão para uma súbita fuga em relação à situação universitária do Primeiro Ministo.

É uma daquelas notícias que, para mais lançada sem desenvolvimento, sabe a dossier que cai nas mãos do jornalista. E a Redacção dirá que o dever de informar foi mais alto. Mas... segundo o livro de estilo não pode ser só o interesse do público a ditar o espectro do espaço concedido à notícia. Tb depende das verificações que foram feitas e da capacidade que o jornal tem de se manter firme nas notícias apresentadas e de esclarecer os leitores depois da "bomba" inicial. Uma bomba que explode daquela maneira e depois n deixa rasto tirando a notícia-feita-notícia não é o tipo de tratamento exigente que o Público reclama como jornal de referência. Aliás, normalmente quando alguém tem algo bombástico a dizer vai a correr ao, passe a publicidade, Correio da Manhã. E eles fazem uma enorme parangona e depos a corrente mediática diária trata de apagar as ondas dessa grande divulgação.


Do Público conto com uma serenidade firme e objectiva.

Mas isto sou eu a falar, e certamento influenciado pelo dia de celebração dos 29 anos, que se aproximam a passos largos. Não levem demasiado a sério estes remoques de velho, portanto ; )))) Fico-me por aqui antes que comece a reclamar aos gritos a contratação de um crítico de cinema de goste de cinema ; )))))

O plágio é claramente censurável,o facto de ser admitido posteriormente não atenua em nada a situação, sendo que, quando feito é um acto consciente e não acidental...

Caro Sr. Provedor,

Começava por agradecer a resposta e também pedir a melhor compreensão para a minha referência "ou é simpático com o Provedor" que foi um pouco excessiva.

Apesar de concordar consigo na sua frase "...respeito dos princípios éticos e o profissionalismo. E a exigência que começa (ou que devia começar) em nós próprios.", acho que devia haver um castigo para o jornalista que plagia e não apenas uma censura pública ou a simples auto-crítica.

Veja-se o caso anterior, que não serviu de exemplo para esta jornalista. Afinal, quem plagia, não está só a enganar os leitores: no caso em concrecto, engana os accionistas do Público, os directores, os editores, os seus colegas, a agência de notícias Reuters, o seu jornalista, a CNN e a classe em geral, usurpando um trabalho que não é seu. Se a jornalista anterior tivesse tido um castigo, eventualmente este caso não se repitiria. E chamo a atenção para a dúvida poder começar a ficar instalada na percepção dos leitores, nomeadamente em relação às jornalistas em causa mas também para toda a classe.

Qual o castigo? Dependeria de uma análise a artigos anteriores do jornalista em causa, visando confirmar se foi a 1ª vez ou se já é um "hábito".

Como sabe, o New York Times e outras publicações americanas também já tiveram esta "sombra" mas lidaram com ela rapida e eficientemente. Não deixaram ficar dúvidas.

Quanto ao facto de eu sugerir para o jornalista identificar as fontes, aleatoriamente e periodicamente, estava a referir-me a notícias feitas por um jornalista que fala de factos passados, por exemplo no estrangeiro, ou à distância, que seria impossível o jornalista cobrir pois encontra-se na redacção e não fez qualquer deslocação.

Cumprimentos,

Vitor

RESPOSTA DO PROVEDOR
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Caro Leitor,

Agradeço a resposta.

O Provedor não tem competência para decidir eventuais "castigos". O seu estatuto não o permite.

1- "O Provedor constitui para os jornalistas do PÚBLICO uma instância crítica do seu trabalho à luz das normas deontológicas que regem a profissão." (in Estatuto do Provedor)

2- A Direcção (Editorial) e o Conselho de Redacção do PÚBLICO têm competência para analisar estas questões e adoptar as medidas consideradas pertinentes.

Os melhores cumprimentos,

Rui Araújo
Provedor do Leitor do Público

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Sobre o blog

  • O blogue do Provedor do Leitor do PÚBLICO foi criado para facilitar a expressão dos sentimentos e das opiniões dos leitores sobre o PÚBLICO e para alargar as formas de contacto com o Provedor.

    Este blogue não pretende substituir as cartas e os e-mails que constituem a base do trabalho do Provedor e que permitem um contacto mais pessoal, mas sim constituir um espaço de debate, aberto aos leitores. À Direcção do PÚBLICO e aos seus jornalistas em torno das questões levantadas pelo Provedor.

    Serão, aqui, publicados semanalmente os textos do Provedor do Leitor do PÚBLICO e espera-se que eles suscitem reacções. O Provedor não se pode comprometer a responder a todos os comentários nem a arbitrar todas as discussões que aqui tiverem lugar. Mas ele seguirá atentamente tudo o que for aqui publicado.

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