COMENTÁRIOS - 73
Sr. Provedor,
Comprei hoje, 21-03-2006, novamente o “Público”.
Cheguei à página 22 e leio que “toda gente quer ser casada por Van Bellingen”, o vereador belga que é negro. Acho que a notícia está ainda mais esticada do que a fotografia do dito belga.
Continuo a ler, tropeço na fotografia que ocupa as páginas 24 e 25 e, já na página 42, leio que “Vereador belga negro casa mais de quinhentos casais no Dia contra o Racismo”. Adiante.
Chego à última página e leio que “mais de mil querem ser casados pelo vereador discriminado”. E, ainda na mesma página, no "Sobe e Desce", leio que Van Bellingen vai celebrar o casamento de 1106 pessoas. E fico a pensar com os meus botões: será que esta edição teve a colaboração de um papagaio?
Para mim, esta notícia banal, pelo modo como é exposta, ilustra e bem como é o novo Público!
Cumprimentos.
Osvaldo, Vila Nova de Gaia
Comprei hoje, 21-03-2006, novamente o “Público”.
Cheguei à página 22 e leio que “toda gente quer ser casada por Van Bellingen”, o vereador belga que é negro. Acho que a notícia está ainda mais esticada do que a fotografia do dito belga.
Continuo a ler, tropeço na fotografia que ocupa as páginas 24 e 25 e, já na página 42, leio que “Vereador belga negro casa mais de quinhentos casais no Dia contra o Racismo”. Adiante.
Chego à última página e leio que “mais de mil querem ser casados pelo vereador discriminado”. E, ainda na mesma página, no "Sobe e Desce", leio que Van Bellingen vai celebrar o casamento de 1106 pessoas. E fico a pensar com os meus botões: será que esta edição teve a colaboração de um papagaio?
Para mim, esta notícia banal, pelo modo como é exposta, ilustra e bem como é o novo Público!
Cumprimentos.
Osvaldo, Vila Nova de Gaia
Inteiramente de acordo! Essa repetição/remissão para outra página, passou a acontecer diariamente. Antes de chegarmos à notícia, de facto, já tivemos de a ler em título remissivo 2 ou 3 vezes e já estamos fartos de ter sido incomodados com um alerta que nos queimou tempo de leitura, nos desviou a atenção, mas que afinal ainda não era a notícia. Eu creio que a intenção terá sido introduzir uma espécie de hiperlink, que é um mecanismo de outro mundo que não o do papel, e que por isso se revela como uma tremendo despropósito.
O resultado acaba por ser o jornal a comunicar constantemente connosco, a não nos deixar em paz enquanto tentamos ler, teimando sistematicamente em nos dar assistência como se o leitor fosse incapaz de situar ou de escolher aquilo que quer ler. Além das remissões para outras secções no próprio jornal, só na Sexta-feira aparecerem também 2 alertas para textos a publicar no Digital no Sábado e 4 alertas para textos da Pública de Domingo. É uma comunicação com o leitor que é conseguida, porque é insistente, mas que é intrusiva e incómoda.
Posted by Lynx Pardinus | 10:16 da tarde