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sexta-feira, março 30, 2007 

COMENTÁRIOS - 75

Comprava até aqui o vosso jornal, por gosto umas vezes, outras por hábito, mas quase sempre encontrava motivo e razão para o voltar a fazer no dia seguinte. Passaram-se anos, tantos quantos o que na realidade o vosso jornal tem. Lamento não me conseguir identificar e dizer o “meu jornal” como tantas vezes leio nas cartas dirigidas ao director. Ele é e será sempre vosso, e quem o compra o mais perto que estará é de se identificar com a linha o que está lá, mais ou menos, com os objectivos que se pretendem alcançar mais ou menos encobertos, com aquilo que o “patrão” tem como objectivo de atingir.

Era assim, é sempre assim, mas, o que de bom se consegue ainda fazer apesar destas limitações, o vosso jornal era de longe o melhor.

Com as teorias baratas, dos senhores do futuro, (oportunamente desmontadas por Miguel Sousa Tavares) que adivinham o fim próximo dos jornais em papel, contrataram os serviços de reanimação ao um coveiro.

Já passaram muitos dias, deu perfeitamente para ajuizar com calma a minha relação com esta “coisa” em que se transformou o que era um jornal e a conclusão final é que por mim basta.

Para cúmulo leio hoje na secção das cartas ao director uma resposta ao leitor Richard Hinkel de Cascais, que tinha enviado uma carta (ingenuidade pura ainda pensar que a opinião conta!!!) em que a resposta designada por: N.D. (Nota da Direcção?) utiliza uma forma arrogante, estúpida e descortês para justificar a bondade da linha escolhida, que leva a concluir quem não está bem mude-se, porque é parvo não saber ver as maravilhas do novo projecto!!!????

Sinceramente, se é assim tão bom, por mim podem ficar com mais um todos os dias, e pelo que vou observando, parece que irão ficar com muitos mais. Se o número de leitores conquistados compensará os perdidos, isso será um assunto que a curto espaço se verá.

Mas isso já será um problema de quem tem responsabilidades na mudança.

Francisco Batarda

Subscrevo inteiramente as palavras deste leitor. E acrescento mais: conheço imensos(muitos mesmo) casos de pessoas que deixaram de comprar o Público e não conheço um só caso de alguém que não comprava e tenha passado a comprar. Mesmo com o João Marcelino(ex Correio da Manhã) à frente do DN, até ao final do ano haverá fatalmente uma troca de posições nas vendas dos chamados diários de referência.O novo Público não é mau, é péssimo.

Estou completamente de acordo com as palavras deste leitor.
Apenas, quero referir que sou mais um dos que deixou de comprar o PÚBLICO.

o novo público é um desastre. e é absolutamente notável que josé manuel fernandes continue sem assumir as suas responsabilidades directas na perda de influência e de vendas daquele que já foi o melhor jornal português. de reformulação gráfica em reformulação gráfica até ao desastre total?

Subscrevo igualmente as opiniões apresentadas pelos antigos leitores que como eu deixaram de comprar o Público.
Passei a ler o Diário Económico que, não sendo um jornal que substitua o antigo Público, tornou-se no melhor jornal portugês.
Chegou aí por um misto de mérito próprio e de demérito do Público, que era antes inegavelmente o jornal de referência.
Não falei até agora com ninguém que compreenda por que é que fizeram isto a um jornal que estava bem, ninguém que achasse que ficou melhor, conheço quem tenha deixado de comprar ou compre só de vez em quando em vez de diariamente, e também não conheço um único novo leitor. Algumas pessoas que compraram nos primeiros dias para ver o que era essa coisa nova que aí estava e que não voltaram a comprar porque viram o que era e não lhes interessou.

Concordo com os comentários anteriores.. há umas semanas esteve na minha faculdade o antigo "designer" do lettering do antigo Público. Pois bem... tive vontade de chorar e pedir-lhe para voltar!!! Cheguei mesmo a imaginar, enquanto ele falava, o que ele devia sentir por terem feito tão ingénua troca!

Também eu, assidua leitora do antigo Público, deixei de o comprar.

Será que ainda vão a tempo de corrigir tamanho disparate?
Como o outro leitor mencionou, o Público não estava a precisar de uma mudança destas, para quê mudar se se está bem?

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