COMENTÁRIOS - 24
Ex.mo Senhor Provedor do Público,
Também eu venho, por este meio, contribuir para a reflexão em torno das mudanças no Público. E nesse sentido, afirmo o seguinte:
- Têm inteira razão os leitores que dizem que as fotos no jornal são descomunais em relação aos respectivos textos. Igual razão têm ao afirmarem que o jornal custa mais a ler devido à letra ser mais pequena. Faço minhas as palavras deles. Segundo o director, o problema não está na letra (que não é mais pequena), mas sim na forma da mesma. Há portanto o reconhecimento de um problema. Para quando a sua resolução?
- Para além disso, terei que afirmar que há coisas que parecem não bater certo, isto é, não terem lógica. Por exemplo, vejamos a última entrevista a António Barreto. É publicada uma enorme (descomunal) foto de António Barreto, em relação ao respectivo texto. E a chamada de atenção para a entrevista vem apenas na última página, ao invés de vir na primeira!
- Quanto aos textos de opinião, verifica-se uma diminuição drástica dos textos de colaboradores eventuais (uma cedência ao política e culturalmente correcto?...). Tal facto é redutor em si mesmo e, por isso mesmo, empobrecedor.
- Por último, num jornal que se diz de referência, é totalmente absurdo que se recorra a uma pessoa cujo nível cultural é perfeitamente medíocre! Refiro-me a José Diogo Quintela, a quem o extinto O Independente foi buscar apenas numa altura em que já estava de rastos...Não estão em causa as posições em si mesmas do colunista. Isso não discuto. O que coloco em causa é o nível de reflexão e de análise do colunista, no âmbito do nível de exigência que o Público diz ser o seu.
- Positiva é a introdução de cor no jornal e de um grafismo mais atraente, não obstante as correcções que deveriam ser feitas.
P.S. – Embora não estando directamente relacionada com as mudanças no Público, parece haver, por vezes, uma certa tendência no mesmo jornal para se publicarem fotos de caveiras humanas, por tudo e por nada. Seria boa uma reflexão sobre isso.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Miguel Almeida
Também eu venho, por este meio, contribuir para a reflexão em torno das mudanças no Público. E nesse sentido, afirmo o seguinte:
- Têm inteira razão os leitores que dizem que as fotos no jornal são descomunais em relação aos respectivos textos. Igual razão têm ao afirmarem que o jornal custa mais a ler devido à letra ser mais pequena. Faço minhas as palavras deles. Segundo o director, o problema não está na letra (que não é mais pequena), mas sim na forma da mesma. Há portanto o reconhecimento de um problema. Para quando a sua resolução?
- Para além disso, terei que afirmar que há coisas que parecem não bater certo, isto é, não terem lógica. Por exemplo, vejamos a última entrevista a António Barreto. É publicada uma enorme (descomunal) foto de António Barreto, em relação ao respectivo texto. E a chamada de atenção para a entrevista vem apenas na última página, ao invés de vir na primeira!
- Quanto aos textos de opinião, verifica-se uma diminuição drástica dos textos de colaboradores eventuais (uma cedência ao política e culturalmente correcto?...). Tal facto é redutor em si mesmo e, por isso mesmo, empobrecedor.
- Por último, num jornal que se diz de referência, é totalmente absurdo que se recorra a uma pessoa cujo nível cultural é perfeitamente medíocre! Refiro-me a José Diogo Quintela, a quem o extinto O Independente foi buscar apenas numa altura em que já estava de rastos...Não estão em causa as posições em si mesmas do colunista. Isso não discuto. O que coloco em causa é o nível de reflexão e de análise do colunista, no âmbito do nível de exigência que o Público diz ser o seu.
- Positiva é a introdução de cor no jornal e de um grafismo mais atraente, não obstante as correcções que deveriam ser feitas.
P.S. – Embora não estando directamente relacionada com as mudanças no Público, parece haver, por vezes, uma certa tendência no mesmo jornal para se publicarem fotos de caveiras humanas, por tudo e por nada. Seria boa uma reflexão sobre isso.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Miguel Almeida