COMENTÁRIOS - 22
Caro Provedor
As mudanças no Público
Quando começaram as surgir os primeiros rumores, sobre o Novo Público, escrevi uma mensagem ao Provedor, que teve a amabilidade de a publicar, em que se apontava o receio, de as mudanças, poderem, porventura, fazer o Público, perder a qualidade, a referência, por troca da quantidade, de vender muito, o que seria preocupante. O Provedor, fez, como sempre o faz com a máxima competência e eficiência, indagações ao Director, José Manuel Fernandes, e os esclarecimentos na altura foram muito poucos. Conforme, foi referido posteriormente pela Direcção Editorial, estamos em tempos diferentes, e a imprensa escrita, mesmo os jornais de referência e qualidade, como tem sido o Público, têm sido afectados, pelos jornais gratuitos, pela internet, e pela forma, como hoje rapidamente passam as informações e comunicações, razão da necessidade do Novo Público.
O Novo Público, agora já com uns dias, na forma, está bom, a começar na primeira página com o P e o Público inserido no mesmo, e as noticias a começarem logo a seguir, bem como ter acabado com o Local e passar a haver o P2, foi muito positivo, dado que é um destacável, que pode ir sendo lido, mesmo que não no próprio dia, como positivo também, as cores em todas as páginas. Sendo que, ainda quanto à forma, o tamanho das letras, tem qualquer problema, e pegando, p.e. no Espaço Público, o Editorial, sendo por norma do Director, JMF, é bom, mas não necessitaria, de ter uma letra tão grande, e principalmente em contraponto, com a letra tão pequena, dos “textos ou cartas dos leitores”, bem como de todos os colunistas, que são menos fáceis, de ser lidos, por fazerem cansar os olhos – letra tão pequena, em tanto textos. Porquê? Outro aspecto, que continua a ser recorrente, desde já há algum tempo, é o pequeno espaço reservado aos leitores, o que seria da máxima oportunidade, ser alargado, se bem que evidentemente com o conteúdo, sempre escolhido pelo Director. Neste mesmo espaço ainda não percebi, qual a necessidade, de colocar uma fotografia, que se é para “quebrar”uma folha só com letras, talvez seja desnecessário, ou talvez a fotografia, junto ao Eitorial, do JMF ou de algum director adjunto – conforme quem o escreve – do tamanho da do Provedor, no seu Espaço, seja mais que suficiente. As fotografias, em todo o Novo Público, estão com um tamanho exagerado – é uma opinião – que melhor deveria ser partilhado com os textos. Quanto ao conteúdo, do Novo Público, à partida está a ser agradável, com bons colunistas de 2ª a domingo, que passam opiniões, que agradam, mesmo que se possa não estar sempre de acordo. O fim da XIS, fez com que a Pública, se bem com uma faceta um pouco mais populista...recebesse, e ainda bem a Fayza Hayat, e o Daniel Sampaio, a Laurinda Alves, escreve uma vez por semana no Público, não compensa a falta da Xis, mas já vai sendo qualquer coisa. Parece, haver vontade, de continuarmos a ter um Público, com qualidade e não fugir, para “baixo”, para agarrar a quantidade, o seria muito impróprio, dado que desde que existe o Público, sempre foi o melhor diário generalista de qualidade, e neste momento estando “sozinho” nesse mesmo espaço dado a concorrência estar a desaparecer, deve fazer tudo para o bem saber agarrar. Também neste aspecto, gostaríamos de poder saber, se vai ser essa a trajectória desenhada para o futuro?
Com os melhores cumprimentos
Augusto Küttner de Magalhães
As mudanças no Público
Quando começaram as surgir os primeiros rumores, sobre o Novo Público, escrevi uma mensagem ao Provedor, que teve a amabilidade de a publicar, em que se apontava o receio, de as mudanças, poderem, porventura, fazer o Público, perder a qualidade, a referência, por troca da quantidade, de vender muito, o que seria preocupante. O Provedor, fez, como sempre o faz com a máxima competência e eficiência, indagações ao Director, José Manuel Fernandes, e os esclarecimentos na altura foram muito poucos. Conforme, foi referido posteriormente pela Direcção Editorial, estamos em tempos diferentes, e a imprensa escrita, mesmo os jornais de referência e qualidade, como tem sido o Público, têm sido afectados, pelos jornais gratuitos, pela internet, e pela forma, como hoje rapidamente passam as informações e comunicações, razão da necessidade do Novo Público.
O Novo Público, agora já com uns dias, na forma, está bom, a começar na primeira página com o P e o Público inserido no mesmo, e as noticias a começarem logo a seguir, bem como ter acabado com o Local e passar a haver o P2, foi muito positivo, dado que é um destacável, que pode ir sendo lido, mesmo que não no próprio dia, como positivo também, as cores em todas as páginas. Sendo que, ainda quanto à forma, o tamanho das letras, tem qualquer problema, e pegando, p.e. no Espaço Público, o Editorial, sendo por norma do Director, JMF, é bom, mas não necessitaria, de ter uma letra tão grande, e principalmente em contraponto, com a letra tão pequena, dos “textos ou cartas dos leitores”, bem como de todos os colunistas, que são menos fáceis, de ser lidos, por fazerem cansar os olhos – letra tão pequena, em tanto textos. Porquê? Outro aspecto, que continua a ser recorrente, desde já há algum tempo, é o pequeno espaço reservado aos leitores, o que seria da máxima oportunidade, ser alargado, se bem que evidentemente com o conteúdo, sempre escolhido pelo Director. Neste mesmo espaço ainda não percebi, qual a necessidade, de colocar uma fotografia, que se é para “quebrar”uma folha só com letras, talvez seja desnecessário, ou talvez a fotografia, junto ao Eitorial, do JMF ou de algum director adjunto – conforme quem o escreve – do tamanho da do Provedor, no seu Espaço, seja mais que suficiente. As fotografias, em todo o Novo Público, estão com um tamanho exagerado – é uma opinião – que melhor deveria ser partilhado com os textos. Quanto ao conteúdo, do Novo Público, à partida está a ser agradável, com bons colunistas de 2ª a domingo, que passam opiniões, que agradam, mesmo que se possa não estar sempre de acordo. O fim da XIS, fez com que a Pública, se bem com uma faceta um pouco mais populista...recebesse, e ainda bem a Fayza Hayat, e o Daniel Sampaio, a Laurinda Alves, escreve uma vez por semana no Público, não compensa a falta da Xis, mas já vai sendo qualquer coisa. Parece, haver vontade, de continuarmos a ter um Público, com qualidade e não fugir, para “baixo”, para agarrar a quantidade, o seria muito impróprio, dado que desde que existe o Público, sempre foi o melhor diário generalista de qualidade, e neste momento estando “sozinho” nesse mesmo espaço dado a concorrência estar a desaparecer, deve fazer tudo para o bem saber agarrar. Também neste aspecto, gostaríamos de poder saber, se vai ser essa a trajectória desenhada para o futuro?
Com os melhores cumprimentos
Augusto Küttner de Magalhães