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Quero manifestar o meu desagrado em relação à identidade, forma, imagem e conteúdos que substituíram a antiga versão do ‘PÚBLICO’. Este jornal sempre se fez através de uma progressão ponderada, amadurecida conscientemente passo a passo e às vezes, através de pequenos solavancos mas que apenas vinham beneficiar o jornal.
Parece-me, no entanto, que as mudanças que se efectuaram na estrutura, a este jornal, aconteceram fazendo com que o ‘ PÚBLICO’ se aproximasse, perigosamente no meu entender, de todos os restantes órgãos de informação em vez de esforçar-se por conservar todo o manancial de Diferença que contribuía para a qualidade intrínseca que existia até agora. Ou seja, o ‘PÚBLICO’ era uma valia devido à sua plural linha editorial, conteúdos, rigor na informação, abertura a linhas orientadoras ou apenas a sugestões mais diversas e de oposição a uma chamada maioria de ‘leitores-alvo’, se quisermos utilizar este termo. Eram importantíssimas todas as questões de pormenor e diferenças com que se faziam este jornal e que o distinguiam dentro do amplo leque de oferta de informação e cultura, existente no país.
Para acabar queria deixar apenas dois ou três tópicos, aos quais pedia que me respondesse e que são os seguintes:
- Qual o destino de um vosso importante articulista, de quem há algum tempo não vejo qualquer artigo que se chama Augusto M. Seabra;
- E o espaço que pensam dar, no jornal, à crítica dos discos de jazz e de música clássica que ocupava até agora no suplemento 'Mil Folhas'.
Esperando vir a mudar a opinião veiculada neste mail, despeço-me com os meus cumprimentos,
Eduardo Godinho
Resposta de José Manuel Fernandes: “Augusto M. Seabra demitiu-se, por iniciativa própria, em Outubro do ano passado. Tentei demovê-lo de o fazer, mas não consegui. Mantenho, com ele, uma boa relação pessoal e penso que se precipitou.
As áreas de jazz e música clássica estão presentes no P2 quando há concertos e no Ípsilon no que respeita ao lançamento de Cd e DVD, ou à apresentação de grandes eventos”.
Parece-me, no entanto, que as mudanças que se efectuaram na estrutura, a este jornal, aconteceram fazendo com que o ‘ PÚBLICO’ se aproximasse, perigosamente no meu entender, de todos os restantes órgãos de informação em vez de esforçar-se por conservar todo o manancial de Diferença que contribuía para a qualidade intrínseca que existia até agora. Ou seja, o ‘PÚBLICO’ era uma valia devido à sua plural linha editorial, conteúdos, rigor na informação, abertura a linhas orientadoras ou apenas a sugestões mais diversas e de oposição a uma chamada maioria de ‘leitores-alvo’, se quisermos utilizar este termo. Eram importantíssimas todas as questões de pormenor e diferenças com que se faziam este jornal e que o distinguiam dentro do amplo leque de oferta de informação e cultura, existente no país.
Para acabar queria deixar apenas dois ou três tópicos, aos quais pedia que me respondesse e que são os seguintes:
- Qual o destino de um vosso importante articulista, de quem há algum tempo não vejo qualquer artigo que se chama Augusto M. Seabra;
- E o espaço que pensam dar, no jornal, à crítica dos discos de jazz e de música clássica que ocupava até agora no suplemento 'Mil Folhas'.
Esperando vir a mudar a opinião veiculada neste mail, despeço-me com os meus cumprimentos,
Eduardo Godinho
Resposta de José Manuel Fernandes: “Augusto M. Seabra demitiu-se, por iniciativa própria, em Outubro do ano passado. Tentei demovê-lo de o fazer, mas não consegui. Mantenho, com ele, uma boa relação pessoal e penso que se precipitou.
As áreas de jazz e música clássica estão presentes no P2 quando há concertos e no Ípsilon no que respeita ao lançamento de Cd e DVD, ou à apresentação de grandes eventos”.