COMENTÁRIOS -1
Caro Rui Araújo,
Após 17 anos de leitura diária e atenta do "Público" (portanto desde o 1º nº) dei por terminado esse vício bom porque o meu jornal, pura e simplesmente ACABOU!! no dia 11 de Fevereiro de 2007. Para grande desgosto meu e porque ler o "Público" estava de tal modo entranhado nas minhas rotinas que agora é difícil passar sem ele. mas o jornal, tal como está, não me dá outra alternativa (a excepção continua a ser o domingo, pois não prescindo das sempre brilhantes crónicas de João Benard da Costa).
Mas de facto isto não é um "novo" "Público"; é outro jornal, que até mudou de nome: onde antes se lia em caracteres bonitos "Público" agora lê-se "P"...ora eu não quero comprar o "P", por isso, se o "Público" já não existe...nada mais me resta. O jornal está gordo de mais (mais olhos que barriga!), as fotografias são demasiado gigantes, o peso da publicidade é esmagador (mais e maior publicidade retira espaço às notícias), mas sobretudo, o que mais me dói, mas de longe, é o fim total do preto e branco. Sobretudo nas fotografias, se a vida real já está submersa em cor, porquê esta autêntica overdose de cor? Por que raio deixou de haver espaço para as fotografias a preto e branco, algumas delas verdadeiramente geniais, como por exemplo as de Adriano Miranda?? Isto dói-me, verdadeiramente. Mas o jornal está profundamente desarrumado, confuso, não sei onde está agora a cultura, o desporto, a economia, o Calvin, o Bartoon, tudo secções que me tinha habituado a ver por esta ordem: o Calvin a abrir o jornal (para ficar bem disposto), depois a cultura, o desporto, a economia, o Bartoon e depois o resto do jornal. Era como se trabalhasse aí, conhecia "os cantos à casa" do jornal. Sabia perfeitamente onde estava cada secção, pois a arrumação era lógica e fazia sentido.
Agora...agora o Calvin está escondido a escorregar para fora do jornal, o Bartoon idem, já apanhei uma notícia de cultura (Festival de cinema de Berlim) na secção Mundo e não na Cultura, onde seria óbvia a sua colocação, etc., etc.
Tudo isto me deixa confuso e me entristece. O jornal que aprendi a considerar como uma parte inalienável de mim, simplesmente acabou. E já agora, porquê mudar o logo? Aquele "Público" em fonte tipo baskerville, com o acento agudo em azul, tão bela criação do Henrique Cayatte, grande designer, foi substituída por um "P" berrante, onde o verdadeiro nome do jornal está demasiado discreto, quase com medo de existir, esse "P" tanto pode significar aquilo que é, como também Parvoíce ou outras coisas piores começadas por P. Já não é um título, é apenas um símbolo. Ora eu quando vou (ou quando ia...) ao quiosque, não pedia um símbolo, não dizia: "olhe, dê-me o "P", ou "olhe dê-me o "E" de "Expresso", por exemplo. Estava habituado a ver na marca "Público" uma referência de prestígio, um oásis no meio da parvoíce dos "Metros", "destaks", "24 horas" e quejandos. Agora...sinto-me no deserto. Não me revejo na outra imprensa, e se não fosse o "Expresso" (que leio também desde o 1º nº), então era o deserto total !!
Por fim uma palavra para o novo suplemento "Ípsilon": oportunamente enviei para o correio dos leitores uma carta desesperada (que foi convenientemente censurada e não publicada), a suplicar que não se fosse avante com o fim anunciado do "Mil Folhas" e a sua fusão com o "Y". Estava bem de ver que seria uma asneira das grandes. Porque o "Mil Folhas" era só o melhor suplemento cultural que Portugal teve desde o fim do saudoso "Leituras" também do "Público". Era um suplemento inteligente e sóbrio, cujas áreas temáticas correspondiam aos meus interesses culturais e onde colaboravam algumas das melhores mentes pensantes deste país: Eduardo Prado Coelho, Jorge Silva Melo, João Barrento, Augusto Seabra, etc. tudo abordado com liberdade mas também rigor, in / formando os leitores sobre as matérias seleccionadas. Por sua vez, o "Y", um suplemento para adolescentes, era bem o contrário: títulos, cores e fotografias berrantes, assuntos completamente desinteressantes (à excepção do cinema) e um conteúdo geral que nem aos meus filhos interessa. Agora imagine-se a fusão dos dois...seria uma versão rasca do "JL", o qual por sua vez é um jornal anacrónico e completamente desinteressante, bolorento, a fazer lembrar o "Acontece" da RTP-2. E tudo se confirmou, mas para pior: do novo suplemento foram suprimidas as secções de música clássica e jazz, a favor do peso esmagador do horrível pop-rock (claro, tinha que ser, acaba sempre por ser a parte mais fraca a sacrificada...), desapareceram também as colunas dos nomes que referi atrás, e está um produto híbrido do qual me apetece afastar, em vez de me atrair. Bem sei que continuam lá os livros, as artes plásticas, a arquitectura, mas...e o resto?? A sobriedade e delicadeza gráfica do "Mil Folhas" onde estão? Os títulos numa fonte cursiva, clássica, belíssima, onde estão?? Não. Definitivamente este suplemento não é para mim. Talvez para aqueles meninos, supostos intelectuais das discotecas às 05h da manhã, entre uma imperial, um shot e outras coisas, para se armarem em snobs dêm uma vista de olhos ao suplemento para arranjarem tema de conversa entre dois engates. Mas para mim, que nada tenho a ver com esse universo, este suplemento não serve. Quero o "Mil Folhas" de volta...!!! Será pedir muito? Ou estarei no deserto?
Bem sei que o novo "P" é um facto consumado. Mas, como em todas as histórias de amor que acabam mal, resta-me a memória dessa bela história de lealdade e admiração, essa rotina de começar o dia com um bom jornal e logo eu, que estou desempregado e cuja compra do jornal todos os dias era um sacrifício, pois (sobre)vivo com muito pouco dinheiro. Mas a lealdade é assim: comigo era para levar até ao fim. E neste caso o fim foi dezassete anos depois. Lamento. Mas alguém foi pouco inteligente, neste caso.
Sem outro assunto de momento, cordialmente,
José Oliveira, Lisboa.
Resposta de José Manuel Fernandes: "É difícil responder a uma carta tão emocional, que mostra como o leitor se afeiçoou ao seu jornal. Mas há sempre uma altura em que é necessário percebermos que o velho automóvel que tantas alegrias nos deu tem de ser substituído. Custa sempre, e ainda me recorda da primeira vez que troquei o meu primeiro carro, um Renault 4L por... um Renault 4GTL.
O leitor não gosta do novo logótipo. É verdade que, de entrada, é um choque. Depois percebe-se que incorpora uma nova lógica que procurámos que atravessasse todo o jornal: olhar para o futuro e começar já a incorporá-lo no presente.
Cada vez mais os jornais funcionam como marcas no sentido em que uma notícia do jornal Y vale mais do que outra do jornal X porque o Y tem mais credibilidade. Isso nota-se sobretudo na internet e nos novos suportes que começam a multiplicar-se. Aí o logótipo tem de ser forte e facilmente identificável em formatos por vezes muito pequenos. É assim que notamos que nas páginas na net dos jornais de maior prestígio e velhíssimos logótipos se está a evoluir para a simplificação. O Daily Telegraph começa a utilizar um T sobre fundo azul. O New York Times um meio T aberto a franco num fundo cor-de-laranja. O Wall Street Journal, as letras WSJ. Mesmo a conservadora e quase tri-centenária The Spectactor começa a testar, em alguns pontos do seu site, um logo que é apenas um S branco sobre uma bola colorida.
Fomos depressa demais? Sem dúvida arriscámos, mas sentimos que era o momento de fazê-lo.
O mesmo se pode dizer da cor. Fomos o primeiro jornal a utilizar a cor na primeira página – o último a generalizar a sua utilização. Mesmo assim deixámos zonas de utilização muita circunspecta da cor, como as páginas de opinião, e a paleta de cores usada no grafismo (títulos, fundos) é hoje menor do que a que antes utilizávamos na primeira página ou nas infografias. Menos cores aí porque há mais cores nas fotografias.
Quanto a estas optámos por escolher as que valem a pena publicar e a essa damos espaço. As outras vêm mais pequenas e verificará que há páginas quase sem fotos mas boa legibilidade. Isso cria ritmos que ajudam à leitura, se bem que ainda estejamos a aprender a trabalhar com as novas soluções e tenha havido erros de edição fotográfica. O jornal hoje tem muito, mas muito mais textos pequenos, mas tem textos, poucos, mais longos do que habitualmente publicávamos. Procuramos, assim, responder às necessidades de uma leitura rápida e de outra mais pausada.
Finalmente uma nota sobre a junção no Ípsilon (Y por extenso, logo ‘com letras’) de todos os temas culturais procura responder à procura cada vez mais transversal dos leitores. Mas os livros não ficaram a perder: 12 páginas no primeiro Ípsilon, 11 no segundo. Fora notícias soltas noutras zonas do suplemento. É mais do que oferecia o Leituras quando desapareceu e tanto como oferecia o Mil Folhas. Não: é mais se considerarmos que, em média, os textos são mais longos, inclusive nas críticas.
Isto sem esquecer que damos agora mais espaço no dia a dia aos livros, quer com notas de especialistas sobre livros ainda não traduzidos para português (nas páginas da secção Mundo ao domingo), quer no P2.
O leitor, depois de uma natural habituação à nova arrumação, verá que o seu Público não perdeu qualidade e ganhou diversidade. “
Após 17 anos de leitura diária e atenta do "Público" (portanto desde o 1º nº) dei por terminado esse vício bom porque o meu jornal, pura e simplesmente ACABOU!! no dia 11 de Fevereiro de 2007. Para grande desgosto meu e porque ler o "Público" estava de tal modo entranhado nas minhas rotinas que agora é difícil passar sem ele. mas o jornal, tal como está, não me dá outra alternativa (a excepção continua a ser o domingo, pois não prescindo das sempre brilhantes crónicas de João Benard da Costa).
Mas de facto isto não é um "novo" "Público"; é outro jornal, que até mudou de nome: onde antes se lia em caracteres bonitos "Público" agora lê-se "P"...ora eu não quero comprar o "P", por isso, se o "Público" já não existe...nada mais me resta. O jornal está gordo de mais (mais olhos que barriga!), as fotografias são demasiado gigantes, o peso da publicidade é esmagador (mais e maior publicidade retira espaço às notícias), mas sobretudo, o que mais me dói, mas de longe, é o fim total do preto e branco. Sobretudo nas fotografias, se a vida real já está submersa em cor, porquê esta autêntica overdose de cor? Por que raio deixou de haver espaço para as fotografias a preto e branco, algumas delas verdadeiramente geniais, como por exemplo as de Adriano Miranda?? Isto dói-me, verdadeiramente. Mas o jornal está profundamente desarrumado, confuso, não sei onde está agora a cultura, o desporto, a economia, o Calvin, o Bartoon, tudo secções que me tinha habituado a ver por esta ordem: o Calvin a abrir o jornal (para ficar bem disposto), depois a cultura, o desporto, a economia, o Bartoon e depois o resto do jornal. Era como se trabalhasse aí, conhecia "os cantos à casa" do jornal. Sabia perfeitamente onde estava cada secção, pois a arrumação era lógica e fazia sentido.
Agora...agora o Calvin está escondido a escorregar para fora do jornal, o Bartoon idem, já apanhei uma notícia de cultura (Festival de cinema de Berlim) na secção Mundo e não na Cultura, onde seria óbvia a sua colocação, etc., etc.
Tudo isto me deixa confuso e me entristece. O jornal que aprendi a considerar como uma parte inalienável de mim, simplesmente acabou. E já agora, porquê mudar o logo? Aquele "Público" em fonte tipo baskerville, com o acento agudo em azul, tão bela criação do Henrique Cayatte, grande designer, foi substituída por um "P" berrante, onde o verdadeiro nome do jornal está demasiado discreto, quase com medo de existir, esse "P" tanto pode significar aquilo que é, como também Parvoíce ou outras coisas piores começadas por P. Já não é um título, é apenas um símbolo. Ora eu quando vou (ou quando ia...) ao quiosque, não pedia um símbolo, não dizia: "olhe, dê-me o "P", ou "olhe dê-me o "E" de "Expresso", por exemplo. Estava habituado a ver na marca "Público" uma referência de prestígio, um oásis no meio da parvoíce dos "Metros", "destaks", "24 horas" e quejandos. Agora...sinto-me no deserto. Não me revejo na outra imprensa, e se não fosse o "Expresso" (que leio também desde o 1º nº), então era o deserto total !!
Por fim uma palavra para o novo suplemento "Ípsilon": oportunamente enviei para o correio dos leitores uma carta desesperada (que foi convenientemente censurada e não publicada), a suplicar que não se fosse avante com o fim anunciado do "Mil Folhas" e a sua fusão com o "Y". Estava bem de ver que seria uma asneira das grandes. Porque o "Mil Folhas" era só o melhor suplemento cultural que Portugal teve desde o fim do saudoso "Leituras" também do "Público". Era um suplemento inteligente e sóbrio, cujas áreas temáticas correspondiam aos meus interesses culturais e onde colaboravam algumas das melhores mentes pensantes deste país: Eduardo Prado Coelho, Jorge Silva Melo, João Barrento, Augusto Seabra, etc. tudo abordado com liberdade mas também rigor, in / formando os leitores sobre as matérias seleccionadas. Por sua vez, o "Y", um suplemento para adolescentes, era bem o contrário: títulos, cores e fotografias berrantes, assuntos completamente desinteressantes (à excepção do cinema) e um conteúdo geral que nem aos meus filhos interessa. Agora imagine-se a fusão dos dois...seria uma versão rasca do "JL", o qual por sua vez é um jornal anacrónico e completamente desinteressante, bolorento, a fazer lembrar o "Acontece" da RTP-2. E tudo se confirmou, mas para pior: do novo suplemento foram suprimidas as secções de música clássica e jazz, a favor do peso esmagador do horrível pop-rock (claro, tinha que ser, acaba sempre por ser a parte mais fraca a sacrificada...), desapareceram também as colunas dos nomes que referi atrás, e está um produto híbrido do qual me apetece afastar, em vez de me atrair. Bem sei que continuam lá os livros, as artes plásticas, a arquitectura, mas...e o resto?? A sobriedade e delicadeza gráfica do "Mil Folhas" onde estão? Os títulos numa fonte cursiva, clássica, belíssima, onde estão?? Não. Definitivamente este suplemento não é para mim. Talvez para aqueles meninos, supostos intelectuais das discotecas às 05h da manhã, entre uma imperial, um shot e outras coisas, para se armarem em snobs dêm uma vista de olhos ao suplemento para arranjarem tema de conversa entre dois engates. Mas para mim, que nada tenho a ver com esse universo, este suplemento não serve. Quero o "Mil Folhas" de volta...!!! Será pedir muito? Ou estarei no deserto?
Bem sei que o novo "P" é um facto consumado. Mas, como em todas as histórias de amor que acabam mal, resta-me a memória dessa bela história de lealdade e admiração, essa rotina de começar o dia com um bom jornal e logo eu, que estou desempregado e cuja compra do jornal todos os dias era um sacrifício, pois (sobre)vivo com muito pouco dinheiro. Mas a lealdade é assim: comigo era para levar até ao fim. E neste caso o fim foi dezassete anos depois. Lamento. Mas alguém foi pouco inteligente, neste caso.
Sem outro assunto de momento, cordialmente,
José Oliveira, Lisboa.
Resposta de José Manuel Fernandes: "É difícil responder a uma carta tão emocional, que mostra como o leitor se afeiçoou ao seu jornal. Mas há sempre uma altura em que é necessário percebermos que o velho automóvel que tantas alegrias nos deu tem de ser substituído. Custa sempre, e ainda me recorda da primeira vez que troquei o meu primeiro carro, um Renault 4L por... um Renault 4GTL.
O leitor não gosta do novo logótipo. É verdade que, de entrada, é um choque. Depois percebe-se que incorpora uma nova lógica que procurámos que atravessasse todo o jornal: olhar para o futuro e começar já a incorporá-lo no presente.
Cada vez mais os jornais funcionam como marcas no sentido em que uma notícia do jornal Y vale mais do que outra do jornal X porque o Y tem mais credibilidade. Isso nota-se sobretudo na internet e nos novos suportes que começam a multiplicar-se. Aí o logótipo tem de ser forte e facilmente identificável em formatos por vezes muito pequenos. É assim que notamos que nas páginas na net dos jornais de maior prestígio e velhíssimos logótipos se está a evoluir para a simplificação. O Daily Telegraph começa a utilizar um T sobre fundo azul. O New York Times um meio T aberto a franco num fundo cor-de-laranja. O Wall Street Journal, as letras WSJ. Mesmo a conservadora e quase tri-centenária The Spectactor começa a testar, em alguns pontos do seu site, um logo que é apenas um S branco sobre uma bola colorida.
Fomos depressa demais? Sem dúvida arriscámos, mas sentimos que era o momento de fazê-lo.
O mesmo se pode dizer da cor. Fomos o primeiro jornal a utilizar a cor na primeira página – o último a generalizar a sua utilização. Mesmo assim deixámos zonas de utilização muita circunspecta da cor, como as páginas de opinião, e a paleta de cores usada no grafismo (títulos, fundos) é hoje menor do que a que antes utilizávamos na primeira página ou nas infografias. Menos cores aí porque há mais cores nas fotografias.
Quanto a estas optámos por escolher as que valem a pena publicar e a essa damos espaço. As outras vêm mais pequenas e verificará que há páginas quase sem fotos mas boa legibilidade. Isso cria ritmos que ajudam à leitura, se bem que ainda estejamos a aprender a trabalhar com as novas soluções e tenha havido erros de edição fotográfica. O jornal hoje tem muito, mas muito mais textos pequenos, mas tem textos, poucos, mais longos do que habitualmente publicávamos. Procuramos, assim, responder às necessidades de uma leitura rápida e de outra mais pausada.
Finalmente uma nota sobre a junção no Ípsilon (Y por extenso, logo ‘com letras’) de todos os temas culturais procura responder à procura cada vez mais transversal dos leitores. Mas os livros não ficaram a perder: 12 páginas no primeiro Ípsilon, 11 no segundo. Fora notícias soltas noutras zonas do suplemento. É mais do que oferecia o Leituras quando desapareceu e tanto como oferecia o Mil Folhas. Não: é mais se considerarmos que, em média, os textos são mais longos, inclusive nas críticas.
Isto sem esquecer que damos agora mais espaço no dia a dia aos livros, quer com notas de especialistas sobre livros ainda não traduzidos para português (nas páginas da secção Mundo ao domingo), quer no P2.
O leitor, depois de uma natural habituação à nova arrumação, verá que o seu Público não perdeu qualidade e ganhou diversidade. “