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domingo, abril 09, 2006 

INFORMAÇÃO OU SENSACIONALISMO? - EPÍLOGO

A última crónica do provedor (intitulada “Informação ou Sensacionalismo?”) motivou um pedido de resposta da editora da secção Nacional do PÚBLICO, São José Almeida.

Meu caro Rui Araújo,
Fiquei e estou ainda perplexa com o que li na tua coluna de provedor do leitor hoje. Uma página a desfazer uma notícia que foi por mim editada na secção de que sou editora. Uma noticia sobre uma nomeação de um sobrinho do vice-presidente do STA para seu assessor.
Concordo que o título e a chamada poderiam dizer que ele escolheu ou indicou o sobrinho. Agora o que me deixa perplexa são outras duas coisas.
A primeira é que cedas à tese de que o que é prioritário em relação a essa notícia é a diferença entre ele ter escolhido e não nomeado. Ele escolheu um sobrinho, um acto que não é ilegal, mas é questionável do ponto de vista ético, por configurar uma situação clara de nepotismo. Não acredito, pelo que conheço de ti, que não consideres grave este tipo de comportamento da parte de quem ocupa lugares de Estado. Por isso não percebo que dúvidas é que a notícia te levanta quanto ao conteúdo. Houve uma nomeação de um sobrinho por escolha do tio para seu assessor, sem ter de ser submetido a provas para aceder a um lugar público. Mas o provedor acha grave que o PÚBLICO e a editora da secção em causa tenham posto em título que ele ‘nomeou’ em vez de ‘escolheu’ ou’ indicou para ser nomeado’. E considera que a editora é sensacionalista.

Resposta do provedor:

1- São José Almeida reconhece, portanto, que “o título e a chamada poderiam dizer que ele escolheu ou indicou o sobrinho” em vez de “nomeia” (como foi erradamente escrito).
A formulação correcta seria, aliás, “deviam dizer” e não “poderiam dizer”: quem nomeia é o presidente; o vice-presidente apenas indica o nome.
É um detalhe, mas no jornalismo as palavras, à semelhança dos factos são importantes.

2- Ao contrário do que afirma a editora nunca afirmei que esta imprecisão era prioritária.
O que disse e repito é que se trata de uma das imprecisões que ilustram falta de rigor.

Exemplos:
O título “TRIBUNAIS SUPERIORES - Vice do Supremo Administrativo nomeia sobrinho para assessor” é duplamente incorrecto porque o juiz-conselheiro não nomeou ninguém (limitou-se a indicar simplesmente um nome) e, por outro lado, não se trata de um cargo de “assessor”, mas de secretário pessoal. É diferente…
Um assessor presta apoio técnico e um secretário pessoal “o apoio administrativo que lhe for determinado”.

De resto, os títulos (de primeira página e da própria notícia) estão em contradição com o corpo da notícia em que o “assessor” passa a “secretário pessoal”. Em que ficamos?

Há ainda outras contradições:

3- Escreve o PÚBLICO: “O juiz-conselheiro Domingos Brandão de Pinho, vice-presidente do Supremo Administrativo, nomeou o sobrinho, Tiago Filipe Brandão de Pinho, para seu assessor, sem concurso público. O Supremo Tribunal acha normal.”

A chamada, para além de repetir os erros contidos no título (“nomeou o sobrinho” “para seu assessor”) refere que a nomeação foi feita “sem concurso público”, omitindo que o referido concurso público não é necessário.
A omissão é uma forma dúbia de insinuar que devia haver concurso público. Isso não é informação. É opinião. A mesma opinião é erradamente repetida no final da chamada
(“O Supremo Tribunal acha normal.”).
O Supremo Tribunal só constata o cumprimento do que determina a lei.

4- O provedor limita-se a perguntar se é legítimo questionar a honorabilidade de alguém que não violou a lei?
A editora da secção Nacional do PÚBLICO confirma no seu pedido de resposta o receio do provedor: “(…) Ele escolheu um sobrinho, um acto que não é ilegal, mas é questionável do ponto de vista ético, por configurar uma situação clara de nepotismo. Não acredito, pelo que conheço de ti, que não consideres grave este tipo de comportamento da parte de quem ocupa lugares de Estado.”

São José Almeida defende que a escolha do sobrinho configura “uma situação clara de nepotismo”.
É uma opinião. O provedor acredita que o PÚBLICO optou inesperadamente pela presunção de culpa (baseada em opiniões) em detrimento da presunção de inocência.

Em contrapartida, os jornalistas não questionam a lei que permite tais situações.

O provedor contesta a forma pouco rigorosa como os factos foram narrados, a omissão de informação, a confusão entre notícia e opinião bem como a falta de enquadramento.
O PÚBLICO errou.
O provedor, por outro lado, nunca acusou a editora de sensacionalismo.

A editora escreve ainda:

Agora a segunda perplexidade. Por que razão não falaste comigo sobre o que ias escrever? Por que razão não fui informada de que o tema da tua coluna era os meus critérios de edição e de titular notícias? Por que razão, se o director do jornal fala de mim na sua resposta e me indica como responsável, não sentiste a mínima obrigação de me perguntar nada? Por que razão passaste por mim, mais concretamente pela minha secretária comigo lá sentada, me cumprimentaste até, mais de uma vez durante toda a semana e nunca achaste necessário dizer-me que ias escrever sobre mim?
Não compreendo o que se passou. Apenas posso dizer que não acho ético da tua parte este comportamento.
Sabes bem que o responsável pelo que sai nas páginas de cada secção do PÚBLICO é o editor e que no caso do NACIONAL a responsável sou eu, já falaste comigo por outras situações anteriores e por isso devias ter falado comigo, agora.
Mais: o director indica-me como responsável pela notícia e pões essa responsabilização no teu texto.
Acho no mínimo bizarro que me acuses na prática de sensacionalismo, relativizes um acto de nepotismo num órgão superior do Estado, e não tenhas sentido a obrigação de me ouvir. Que eu saiba, quando se acusa uma pessoa é lhe dada a possibilidade de se defender. Ou não concordas?
Por uma questão obvia de reparação pública do meu bom nome, solicito a publicação desta missiva na íntegra na tua coluna de provedor do leitor do PÚBLICO do próximo domingo. É o mínimo que podes fazer depois do que se passou.


Resposta do provedor:

Perplexidade ou processo de intenções ao provedor…

A pergunta da editora (“Por que razão passaste por mim, mais concretamente pela minha secretária comigo lá sentada, me cumprimentaste até, mais de uma vez durante toda a semana e nunca achaste necessário dizer-me que ias escrever sobre mim”) não faz sentido.

1- O artigo em causa só foi publicado na quinta-feira e o leitor só escreveu ao provedor na sexta, à hora de almoço.
A editora reconhecerá que era difícil dizer-lhe “durante toda a semana” que ia escrever uma crónica sobre um artigo (que ainda não tinha sido publicado) e um comentário de um leitor (que ainda não tinha recebido)…

2- Na sexta-feira permaneci no jornal escassos minutos. Só ao fim da tarde contactei por telefone e seguidamente por e-mail a jornalista Tânia Laranjo e o director do PÚBLICO.
Só comecei a escrever a crónica na madrugada de sábado (agradecendo por e-mail a colaboração
da jornalista às 03H05 e a do director às 03H56).

Mas esta informação é pouco relevante.

O responsável da primeira página em causa (títulos e chamadas) era o director do PÚBLICO e não a editora da secção Nacional.
José Manuel Fernandes reconheceu que tinha lido a referida chamada e reduzido o título da notícia (o provedor só contactou a jornalista para apurar detalhes técnicos sobre a elaboração do texto).
Não havia pois qualquer razão para contactar a editora.
De qualquer modo, a explicação ora facultada por São José Almeida só confirma o conteúdo da crónica do provedor da passada semana.
Escreve a editora: “Acho no mínimo bizarro que me acuses na prática de sensacionalismo, relativizes um acto de nepotismo num órgão superior do Estado, e não tenhas sentido a obrigação de me ouvir.”

Mais uma conclusão arreliadora. A editora considera a interrogação do título da crónica do provedor (“Informação ou Sensacionalismo?”) uma afirmação…

O provedor não acusou a editora, que não devia sentir-se visada, porquanto o responsável pela primeira página é o director.

A opinião do provedor sobre o “acto de nepotismo num órgão superior do Estado” (assinalado pela editora da secção Nacional) é irrelevante.
Mais uma vez o que está em causa é exactamente o facto de se ter confundido opinião (que é livre) com factos que são sagrados.

A opinião de São José Almeida, partilhada pelo director do PÚBLICO (com algumas nuances), é legítima, mas é só isso: uma opinião.

Os títulos, a chamada e a própria notícia contêm inúmeras imprecisões, omissões graves e contradições flagrantes. E lançam um anátema sobre um cidadão. É isso que o leitor denunciou e o provedor considera pertinente.

A editora invoca a “reparação pública” do bom nome. É um direito que lhe assiste, reconhecido a todos os cidadãos, incluindo o vicepresidente do STA. ■

POST-SCRIPTUM: O facto de o provedor do leitor criticar este tipo de jornalismo (praticado acidentalmente no PÚBLICO) não pode nem deve ser interpretado como a aprovação da escolha do vice-presidente do STA.
Enquanto cidadão considero que um alto funcionário não deve escolher um familiar para o exercício de um cargo na administração pública.
Domingos Brandão de Pinho não violou a lei, mas descurou a ética.

O Público está de parabens, pois finalmente arranjou um Provedor com coluna vertical, e não um untuoso "politicamente correcto" como outros, a começar pelo Mário Mesquita. Temo que alguém se esteja a preparar para lhe calçar uns patins.
O artigo de São José Almeida é indigno de uma pessoa com responsabilidades, e a sua reacção ainda pior... Mandem-na tirar umas férias e fazer um curso de deontologia.
Com pessoas como o José Manuel Fernandes e o actual Provedor, começo a ficar com mais esperanças quanto à possibilidade de uma informação séria.

Um último pedido: por favor acabem com a chumbada da Revista XIS.

Mário Neves

Exmo. Sr.
Provedor

Há alguns dias fiz um pequeno comentário sobre o tratamento jornalístico(?) da escolha de um sobrinho para secretário pessoal de um vice-presidente do Supremo. Pensei que o caso estaria encerrado. Qual não foi o meu espanto quando hoje li "outro capítulo" sobre o mesmo assunto.
Fiquei espantado com a linguagem usada em missiva que lhe dirigiu a editora, São José Almeida. Se já tinha perdido a confiança num jornal que foi referência, em tempos que já lá vão, agora a minha desilusão é total. Já não bastava o alinhamento, em tantas ocasiões, do seu director, como agora se percebe que jornalistas que confundem opinião com notícia encontram pouso no Jornal Público. Felizmente, como nem tudo pode ser mau, temos um Provedor a quem nos podemos dirigir. Bem haja! Mas, já agora, permita-me uma pergunta. Aquela parte final do seu texto terá sido escrita com convicção ou terá sido o resultado de algum mal-estar?

Cumprimentos
Luís Filipe Silva

Desculpem se ocupo este espaço, para uma questão que não a que lhe deu origem ( o sobrinho do Juiz, que nem tem importância nenhuma, para o que se passa na justiça em Portugal , e o cargo é de confiança pessoal ) , mas aproveito para alertar para coisas bem mais importantes , que o léxico do "nomear", ou "indicar", que isso sim é perder tempo a quem trabalha , e à Justiça



Passo por isso, ao assunto que me trouxe aqui

o Público, e o público


É notório , para mim e muita gente, que o jornal Público, gosta de falar de Instituições, do Estado e de Instituições, e do Estado, e de Instituições, e do Estado.


Também fala, de Politicos, e de Politicos, e de Politicos, e de Politicos

E de outras coisas, que se "institucionalizou", que eram "intelecutalmente relevantes", ou "politicamente interessantes", ou coisa que o valha, e que nem debato

CONCRETAMENTE

Por exemplo, ao ler a noticia sobre as Roulotes , e já que se fala de justiça, e até de Nepotismo , e até de "Sensacionalistmo", coisa que deve ser algo que muita gente fala, mas num contexto "pseudo-jornalistico português", e portanto cheio de COMPLEXOS EDITORIAIS E PSEUDO INTELECTUAIS SEM NEXO NENHUNS,

repara-se que toda a gente fala acerca das Roulotes, menos os principais visados : os donos das Roulotes !

Não é preciso . Não é necessário !
São do povo, são cidadãos, não é preciso ouvi-los .

E como quem diz isto, diz montes e montes e montes (desculpem o meu jeito de falar ) de outros assuntos, em que o cidadão, nunca é ouvido

Chega-se ao Ponto, essencial, de QUE SÓ É NOTICIA, ALGO QUE VENHA DE CIMA .
DAS INSTITUIÇÕES, E POR AÍ FORA ?

SIM, É A MINHA RESPOSTA ..


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ADIANTE

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ORA, NESTE ARTIGO, EM QUE SE FALA DE "NEPOTISMO", DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA, DA PARTE DE UM JUIZ...


NOTA-SE QUE O INTERESSE DO PUBLICO, ENQUANTO JORNAL, É APENAS ... A INSTITUIÇÃO .
MAIS NADA

PORQUE COISAS BEM MAIS GRAVES, E COM NEXO, SE PASSAM EM PORTUGAL , COM JUIZES, COM CRIANÇAS, COM TUDO, E O PUBLICO TEM SIDO SEMPRE INFORMADO, E É ATÉ DO CONHECIMENTO GERAL, E NUNCA FALAM DISSO

A UNICA COISA QUE SE SALIENTA, SE DESTACA, É PORQUE NÃO É SOBRE INSTITUIÇÕES

FALO, POR EXEMPLO, DAS NOTICIAS, QUE QUER EU, PESSOALMENTE , PAULO QUINTELA DE MATOS, TENHO ENVIADO PARA AI A NIVEL PESSOAL

QUER COMO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO 26-4, PAIS SEPARADOS ( E CRIANÇAS MALTRATADAS )

TEMOS ENVIADO PARA O PUBLICO
(DIGA-SE EM ABONO DA VERDADE, TAMBEM PARA OUTROS MIDIA )

E NUNCA, NUNCA, POR MAIS GRAVES QUE SEJAM, POR MAIS NEPÓTICAS QUE SEJAM, É NOTICIADO


AO FIM DE TRÊS ANOS, A UNICA CONCLUSÃO QUE CHEGAMOS, É ESTA

PORQUE O PUBLICO, SÓ FALA, DE NOTICIAS QUE VENHAM DE CIMA !

DO ESTADO

DAS INSTITUIÇÕES


PUBLICO ? NEM PENSAR .

Ética e deontologia - que se saiba, nunca foi por aqui que um jornalista "furou" o sistema. Ambas servem muito bem como capa para o mesmo e para umas tantas considerações de quem passa o tempo, nas redacções, a tomar café, a galar os colegas e a acamar o cu na cadeira almofadada.

Belmiro

Caro Rui Araújo:

Antes de mais os meus parabéns. É sem duvida um provedor dos LEITORES e não do jornal. Facto que confere ao PÚBLICO ainda mais credibilidade.

Fui estudante de Ciências da Comunicação e agora volto a sê-lo mas num grau mais avançado de mestrado. Isto para dizer que conceitos como objectividade, rigor, e isenção são apenas isso conceitos que se pretendem atingir.
A editora da secção Nacional do PÚBLICO certamente está de acordo comigo quando digo que as escolhas que tem de tomar todos os dias se um tema é noticia ou não são escolhas de valor. Logo nada de isento e rigoroso. Foi o caso para escolher que a noticia que causa tanta polémica tenha sido publicado no jornal.
Já percebi então que o facto que levou São José Almeida a optar por publicar a noticia “TRIBUNAIS SUPERIORES - Vice do Supremo Administrativo nomeia sobrinho para assessor” foi o facto de considerar que ao escolher o sobrinho estava a a cometer algo que não era ilegal mas que não era ético por ser uma situação de nepotismo. Até aqui contenho-me. Decidir se algo é notícia ou não é sempre uma tarefa subjectiva e valorativa. O que está em causa é a forma como a noticia foi abordada. E certos pormenores acabam por se tornar “pormaiores”. A avaliação do que foi feito pelo juiz-conselheiro Domingos Brandão de Pinho cabe apenas aos leitores. Apresentar os factos sem “artimanhas” é algo que qualquer leitor do PÚBLICO espera do jornal. Se não fosse por isso comprava outros títulos da praça.

Mais uma vez os meus parabéns ao trabalho do provedor. E por favor avancemos. Há outros temas. E creio que não é nem vontade dos leitores, nem do provedor, nem de nenhum editor ou jornalista haver desentendimentos. Os erros acontecem e só há uma solução: corrigi-los e não voltar a repeti-los.

O trabalho do Rui Araújo tem sido bastante interessante, pois até agora focou-se em duas importantes questões:
1 - As fronteiras entre o que é publicidade e o que é informação. Esta é um dos grandes problemas do jornalismo actual. Todo o jornalista, principalmente o que trabalha em órgãos de comunicação de menor dimensão e mais frágeis economicamente, conhece as pressões oriundas de departamentos de marketing e de administrações ou direcções sempre dispostas a sacrificar o jornalismo em prol de causas que consideram mais rentáveis...

2 A confusão entre informação e opinião. Certos jornalistas não se coíbem de opinar sobre os assuntos que cobrem jornalisticamente. Fazem-no em colunas ao lado da notícia que escreveram, ou passam a sua opinião na própria notícia. Estão dessa forma a envolver-se directamente nos assuntos, a dar razão a certas fontes e detrimento de outras (com que cara telefonarão depois ao tipo que desancaram no dia anterior para lhe pedirem informações para novas peças?). Na minha opinião, isto vai contra as regras do jornalismo. O jornalista deve ser parcimonioso no uso de colunas de opinião. Não deve querer doutrinar os seus leitores.

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