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terça-feira, junho 26, 2007 

BIBLIOTECA DE ARÕES - CARTA AO PROVEDOR

A Biblioteca de Arões, instalada no Edifício da Sede de Junta da Freguesia de Arões S. Romão, deu os primeiros passos há dois meses atrás.
Trata-se de um espaço nobre, que gostaríamos de tornar atraente para a população e um pólo de leitura fundamental, num concelho e numa terra que se debate com graves índices de iliteracia, como é o concelho de Fafe.
Criámos recentemente um blogue (http://bibliotecadearoes.blogspot.com) e esperamos com ele divulgar nova literatura e novos autores.
Nesse sentido, procuramos junto das editoras, associações locais, jornais e entidades promotoras de publicações a cedência de alguns livros, para que possamos criar um acervo bibliográfico, e a breve prazo proceder ao empréstimo de livros aos utilizadores deste espaço.
Sabemos das dificuldades sentidas por todas as editoras na venda de livros e na manutenção das respectivas estruturas editorais.
Ainda assim, e motivados pelo projecto que queremos estender à população, desafiamo-las a ceder-nos alguns exemplares das vossas publicações, os quais publicitaremos e sobre os quais faremos recensões e sugestões de leitura.
Se tal for possível, e admitindo a melhor atenção para este nosso pedido, poderão responder-nos para o endereço electrónico bibliotecadearoes@gmail.com, ou para Junta de Freguesia de Arões S. Romão, Biblioteca de Arões, Avenida da Torre, 395, 4820 - 758 Arões S. Romão.
Os nossos melhores cumprimentos.
João Ricardo Lopes

Não sei se o provedor pode responder ... mas pode ser que possa chamar a atencão a alguém responsável. o concurso dos 7 horrores portugueses q ue o Publico esta a anunciar na sua pagina de net foi feito por quem? ou seja quem escolheu os monumentos? que criterios usaram? as perguntas prendem-se com o facto de o Publico ter sido um jornal de referencia nessa altura haveria uma lista explicativa no fim da dita pagina. Agora não ha! o Publico antigo incentivava a coisas interessantes e mentalmente estimulantes, agora entrou no facilitismo do que é gira há-de vender ... e este concurso é bem exemplo disso
Com os melhores cumprimentos

Goncalo Saraiva

Exmo. Senhor,
Agradeço a mensagem electrónica que teve a amabilidade de me enviar.
Alguns leitores questionam, por outro lado, a "opção" Estádio José Alvalade.
Solicitei, portanto, um esclarecimento à Direcção.
Eis a resposta:

JOSÉ MANUEL FERNANDES:
"Caro leitor:
O PÚBLICO não é directamente responsável pela escolha dos 58 locais/edifícios/espaços públicos que foram colocados à votação. Apenas somos responsáveis por ter pedido a um conjunto de arquitectos, historiadores de arte e críticos de arquitectura, cujos nomes deviam ter sido indicados no boletim destinado à votação dos “7 horrores” desde o início, mas uma falha na montagem do site impediu que isso acontecesse.

Esse texto é o seguinte:

'A selecção possível

A lista de 58 candidatos a horrores arquitectónicos que o PÚBLICO aqui apresenta foi realizada graças aos contributos de sete especialistas contactados pelo jornal. Esses especialistas foram Ana Vaz Milheiro, crítica de arquitectura do PÚBLICO; Jorge Figueira, crítico de arquitectura do PÚBLICO; Ricardo Carvalho, crítico de arquitectura do PÚBLICO; Manuel Graça Dias, arquitecto e professor universitário; Alexandre Alves Costa, arquitecto e professor universitário; José Sarmento Matos, historiador da arte e olissipógrafo; e Walter Rossa, arquitecto e historiador de arquitectura.

Pediu-se a cada um deles que nos enviasse propostas de edifícios a incluir nesta votação, com vista à elaboração de uma lista comum, que pudesse representar o sentimento (idealmente) de todos os especialistas ou, pelo menos, da maioria deles.

Aconteceu, porém, que não foi possível construir uma lista consensual nem de escolha maioritária – o que demonstra a paixão dos sentimentos que questões deste tipo suscitam.

Perante essa impossibilidade, o PÚBLICO decidiu reunir numa lista todos os edifícios indicados por cada um dos especialistas contactados – sem excepção. Pelas razões indicadas acima, é claro que esta lista não pode ser considerada nem uma escolha do grupo de críticos, nem uma escolha de nenhum deles em particular. Há aqui edifícios que foram indicados como candidatos por apenas uma pessoa, outros por mais. Mas sublinha-se que nenhum dos críticos contactados se revê nesta selecção. Apesar disso, o PÚBLICO decidiu avançar para a votação, deixando a última palavra aos leitores. Não existem nesta lista quaisquer edifícios escolhidos pelos jornalistas do PÚBLICO.

É evidente que esta escolha não pretende ter um cariz científico nem representar a escolha da população portuguesa – todos sabemos como funcionam as votações na Internet, que estão sujeitas a manipulações por parte de grupos empenhados. Esta votação tem um carácter lúdico e não visa senão suscitar uma discussão sobre a arquitectura e a qualidade da paisagem urbana e da vida nas nossas cidades.
José Vítor Malheiros'
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JOSÉ MANUEL FERNANDES:
Penso que este texto responde ao essencial das dúvidas e objecções que coloca. Gostaria contudo de sublinhar que o lado heterodoxo da escolha, tão heterodoxo que os especialistas contactados não se puseram de acordo. Se uns colocariam lá todas as obras do Taveira, outros as do Siza, outros vetariam qualquer projecto do Siza.

Não houve, está bem de ver, qualquer consideração do PÚBLICO sobre preferências clubísticas. Nem sei, com toda a franqueza, de que clube são adeptos os especialistas que convidámos, mas acredito que isso não os terá motivado. Como não me motivaria a mim: sou adepto do Benfica (discreto) mas entendo que o Estádio mais bonito é o FC Porto e que o de Braga é uma obra de arte se bem que pouco funcional. Dos outros não gosto de nenhum.
José Manuel Fernandes
Director Editorial/Editor-in-chief"
--- FIM DE CITAÇÃO -----
Os melhores cumprimentos,
Rui Araújo
Provedor do Leitor do Público

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Sobre o blog

  • O blogue do Provedor do Leitor do PÚBLICO foi criado para facilitar a expressão dos sentimentos e das opiniões dos leitores sobre o PÚBLICO e para alargar as formas de contacto com o Provedor.

    Este blogue não pretende substituir as cartas e os e-mails que constituem a base do trabalho do Provedor e que permitem um contacto mais pessoal, mas sim constituir um espaço de debate, aberto aos leitores. À Direcção do PÚBLICO e aos seus jornalistas em torno das questões levantadas pelo Provedor.

    Serão, aqui, publicados semanalmente os textos do Provedor do Leitor do PÚBLICO e espera-se que eles suscitem reacções. O Provedor não se pode comprometer a responder a todos os comentários nem a arbitrar todas as discussões que aqui tiverem lugar. Mas ele seguirá atentamente tudo o que for aqui publicado.

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